terça-feira, 23 de março de 2010

E NO PRINCÍPIO...


Viagem de férias com amigos. Primeira vez botando os pés fora do Estado sem pai e mãe por perto. 24 horas e alguns buracos depois, eis que me encanto pela Terra da Luz. Fortaleza me ganhou. Partindo daí, voltei para Belém decidida: faria vestibular para Turismo, porque minha vida seria lá no Ceará. Era ali que eu queria viver e trabalhar. E nada melhor do que o Turismo, que faz a cidade rodar.

E assim se fez: vestibular na UFPA, 4 anos de faculdade, 2 de especialização, algumas greves no caminho, e ali estava eu, Turismóloga (hã?) Especialista. Ok, mas e agora? Chegamos ao ponto em que a gente deixa de ser universitário e passa a ser oficialmente desempregado. Hora de ir à luta!

O estágio no único 5 estrelas de Belém nos idos de 1999, ainda na época da faculdade, me deu a certeza da vertente do Turismo que eu queria seguir. Não vou me ater a explicar o porquê, porque como toda grande paixão essa também não se explica. Tomou conta de mim e já era: oficialmente picada pelo mosquito azul da HOTELARIA. Mais especificamente área de Reservas.

Mas a vida correu diferente do que eu sonhava (como na maioria das vezes acontece com qualquer mortal) e acabei tendo que ouvir mais o meu bolso do que o meu sonho. Belém, tão cheia de cores e sabores, tão linda, tão cheia de potencial, não estava preparada nem voltada ao Turismo. Escolhi a profissão certa, mas na cidade errada. E lá fui eu trabalhar como professora de inglês, assistente administrativa em operadora de celular (atividade à qual surpreendentemente também me apeguei), e o que mais me parecesse promissor. Uma curta incursão ou outra em hotéis da cidade, que duravam menos do que eu desejava (muitas vezes de novo por exigência do meu bolso), lá se foram 9 longos anos de batalha fora da minha área de formação.

Até que em 2009, após 6 meses de licença médica graças a uma L.E.R que as muitas horas extras na telefonia me renderam, surgiu a oportunidade, do jeitinho exato que eu queria. Melhor hotel da cidade (em Belém mesmo), setor de Reservas, obrigada meu Deus!

Agora que já contei como cheguei até aqui, chega da minha trajetória. As histórias que começo agora a contar com certeza são mais interessantes!

Claro que a ética profissional por vezes não vai me permitir muitos detalhes, principalmente em se tratando da privacidade dos personagens e até mesmo de meus nobres empregadores. Mas isso com certeza não vai tirar o “brilho” do meu mundo, que eu começo hoje a apresentar a você, que veio visitar meu blog novinho em folha.

Have fun!

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